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Frederico Varandas: "O Sporting vive circunstâncias que não foram escolhidas por si. O que fazemos? Lutamos, adaptamo-nos"

Iniciado por Admin, Dezembro 20, 2024, 01:00:04

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Durante a gala "Prémios Stromp", Frederico Varandas falou, entre outros temas, sobre as mudanças pelas quais passou a equipa de futebol desde a saída de Ruben Amorim.

"A equipa hoje de futebol apresenta a qualidade que tínhamos? Não. Está a sofrer? Sim. Era inevitável? Não....Neste momento, o Sporting vive circunstâncias que não foram escolhidas por si. Mas era impossível continuar tudo como se nada fosse com estas variáveis: choque emocional, cinco titulares, arbitragens infelizes... O plano A já foi, não há nada a fazer".

Perante todas estas alterações, o líder dos leões apontou ao caminho a seguir, utilizando o seu passado militar como analogia.

"O que fazemos? Lutamos, adaptamo-nos. Eu venho de uma instituição em que é preciso esquecer o plano A mal entramos no terreno. Entra o plano de contingência. O que fazemos? Mãos na cabeça? Chorar? Ficávamos lá todos. Não voltava ninguém. Quisemos isto? Não. Vamos ficar a chorar? Não. Olhem para o exemplo dos nossos jogadores, do nosso capitão em campo - ele morre em campo. Olhem para o exemplo do Viktor. Viktor, Trincão, Morten... Vão para o sétimo jogo com 90 minutos seguidos. Ali um menino... João Simões..."

Para além das alterações estruturais, os campeões nacionais sofreram também uma onda de lesões de jogadores importantes no funcionamento da equipa.

"Perdemos Nuno Santos, perdemos Pote... Só nestes dois jogadores, têm uma média, em quatro épocas, de 27 golos e 21 assistências. Tivemos Morita, Bragança, Inácio e Quaresma lesionados... Uma média, por jogo, de cinco a seis titulares fora. O que tivemos de fazer? Dois miúdos de 17 anos, com a estreia de Mauro Couto e a promoção do Arreiol."

O presidente do clube de Alvalade apontou a este flagelo como um elemento importante na quebra de rendimento da equipa, e que se juntou ao processo de recuperação mental após a saída de Amorim.

"Agora tirem cinco titulares aos nossos rivais. E pensem se a equipa não vai sofrer. Sofre... Só que para além do choque emocional que houve, da perda do nosso treinador, aconteceu nos nossos adeptos, staff, jogadores... Era inevitável não haver choque emocional. Aí juntamos a esse exercício... Podemos olhar para o City, que perdeu jogadores nucleares. Que nos últimos 11 jogos ganhou um. A explicação para a imprensa é clara: onda de lesões. Aqui não. Cinco titulares não tem peso. O que tem peso? O chavão das quatro derrotas seguidas..."